Os advogados pedem a revogação da prisão preventiva para que Gusttavo Lima possa continuar cumprindo sua agenda como cantor, uma vez que possui vários contratos em vigor. Além disso, solicitam que não seja imposta nenhuma medida cautelar alternativa à prisão. Isso incluiria, por exemplo, a revogação da suspensão do passaporte do cantor, que se encontra em Miami, além da anulação de um possível pedido de inclusão na lista de procurados da Interpol, o que poderia levar a uma eventual extradição dos Estados Unidos.
A solicitação da equipe de advogados também aborda as divergências entre a Polícia Civil e o Ministério Público. A juíza Andréa Calado da Cruz, ao determinar a prisão do cantor, atendeu à polícia e desconsiderou os argumentos apresentados pelo MP-PE.
“O Ministério Público, como muito bem ponderado por Vossa Excelência, sequer se mostrou convicto no oferecimento da denúncia dos investigados, incluindo o peticionário”, destacam os advogados.
Procurados, tanto o Ministério Público de Pernambuco quanto a Polícia Civil do estado não quiseram comentar os detalhes da investigação, alegando sigilo.
Após a publicação da reportagem, os advogados Delmiro Dantas Campos Neto, Matteus Macedo e Cláudio Bessas – este último já representando Gusttavo Lima – afirmaram que a banca de Nelson Willians não representa o cantor e não possui procuração para tal.
De fato, não há procuração de Gusttavo Lima delegando a representação a Nelson Willians. No entanto, os habeas corpus não exigem procuração.
A equipe de Bessas chegou a solicitar a desconsideração do habeas corpus apresentado pela banca de Willians. A procuração apresentada pela banca de Bessas, assinada pelo cantor, é de 4 de setembro, data anterior ao pedido de prisão.
Cabe ao cantor Gusttavo Lima, no prazo de 15 dias, segundo a lei, informar oficialmente quem o representa.
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